Nesta semana, os preços do petróleo recuaram, com o Brent a fechar a sessão de terça-feira abaixo de 64 dólares por barril devido às expectativas de maior oferta da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e à crescente produção no Irão.
Os fortes sinais de retoma económica nos Estados Unidos e as expectativas de recuperação da procura em geral ainda este ano, evitaram uma queda maior.
A OPEP e seus aliados concordaram, no dia 1 de Abril, com aumentos graduais de produção, de 350 mil barris por dia, em Maio e Junho, e 400 mil barris por dia em Julho. De referir que, o Irão, membro do grupo, isento de cortes voluntários, também está a aumentar a sua oferta da commodity.
A pressionar os preços do petróleo, estiveram ainda as negociações do Irão com potências mundiais para acabar com as sanções impostas pela anterior administração norte-americana sobre o seu petróleo. O novo Governo dos EUA concorda em retirar as sanções se o Irão provar que seu programa nuclear é incapaz de produzir uma bomba atómica. O Irão, no entanto, está a exigir que as sanções sejam removidas antes de fazer tais concessões.
No mercado accionista, a semana foi de máximos históricos. Os investidores estão animados com os indicadores económicos que estão a dar mostras de que a economia norte-americana poderá estar a recuperar a um ritmo mais ágil do que o inicialmente previsto e que deverá crescer ao ritmo mais rápido das últimas quatro décadas. Outro destaque da semana recai para o plano de investimentos dos EUA orçamentado em 2,3 biliões de dólares para renovar e modernizar as infra-estruturas EUA nos próximos oito anos, que deverá ser financiado, em parte, pelo aumento de impostos às empresas de 21% para 28%.
(Leia o artigo integral na edição 619 do Expansão, de sexta-feira, dia 9 de Abril de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)
