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Empresas & Mercados

Diamantes especiais de Catoca, Luele, Lulo e Uari com licitação até 30 milhões de euros leiloados em Junho

Dois leilões anteriores geraram 40,3 milhões de euros de receitas

Com o horizonte de abertura da Bolsa de Diamantes de Angola em 2022, a Sodiam, empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola, vai leiloar uma selecção de pedras especiais excepcionais, das minas de Catoca, Luele, Lulo e Uari, com um valor estimado de licitação de 22 a 30 milhões de euros.

De acordo com um comunicado da empresa pública, trata-se do 3º leilão de diamantes em bruto em Luanda, cujas sessões de avaliação agendadas para os dias 9 e 23 de Junho de 2021, nas instalações da Sodiam, em Luanda, aguardam pela apresentação de propostas, submetidas por via electrónica, até 24 Junho, às 11 horas.

O próprio presidente do conselho de administração da Sodiam, Eugénio Bravo da Rosa, admite que o leilão "vai contribuir para a criação de condições materiais e tecnológicas que visam dinamizar o funcionamento da futura Bolsa de Diamantes de Angola".

Para análise será também disponibilizado um lote de composição 'run-of-mine' variado em todos os tamanhos da produção do kimberlito Luele da região de Luaxe.

Desde que não permaneçam em Luanda por um período superior a 72 horas, os participantes no concurso não terão de fazer a quarentena obrigatória à chegada.

Entretanto, a Sodiam lançou também hoje um convite internacional de manifestação de interesse para selecção de empresas que prestam serviços nas áreas de licitação (leilões/'tenders') de diamantes e de acidificação de diamantes ('boiling').

Os dois leilões anteriores, realizados pela Sodiam, em 2019, geraram 40,3 milhões de euros de receitas (15,1 milhões de euros, no primeiro leilão, e 25,2 milhões no segundo).

Aquando da realização do segundo leilão, a SODIAM explicou que esta nova modalidade de comercialização de diamantes em bruto foi "introduzida pela nova Política de Comercialização de Diamantes e do respetivo Regulamento Técnico, aprovados através dos Decretos Presidenciais nº175/18 e 35/19, e seguiu o modelo "tender", ou seja, leilão por concurso".

Neste formato as empresas participantes "apresentam as suas licitações, de forma remota, em modelo fechado na plataforma electrónica "online" criada para o efeito, modelo que gera maior transparência no processo e que permite obter um maior valor comercial para as pedras disponíveis", referiu na altura a Sodiam.