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Angola

O petróleo e a diversificação da economia. Vejamos a província do Namibe

Opinião convidado

Reconhecemos que o petróleo continua a ser aquela commodity de suporte para cobrir maioritariamente as carências que o nosso país enfrenta, tanto passadas, actuais, como futuras. Compromissos que vão capitalizando o bem-estar das famílias angolanas face à dívida pública, que bateu nos 140% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, superando as expectativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) que apontava para 134%.

O petróleo atrai a chamada "maldição holandesa" pela obsessão de políticos e outras forças de pressão a favor, sem ética, sem decência, gananciosos e maldosos, com o ego de obter dividendos sem escrúpulos e falta de respeito para com os seus concidadãos, deixando- os à sua sorte, alimentando os seus desenfreados apetites exacerbados, com o "mérito" de passar- se a chamar de maldição holandesa a armadilha angolana.

Esta armadilha ou maldição que arrasa com tudo por onde passa, quando não estiver controlada, o que afastaria qualquer ser com temor, caso inverso nas nossas paragens. É defeito nos países africanos, como Sudão do Sul, Nigéria e Angola, já vamos assistindo à mesma cena em Moçambique (devido ao gás, "família" do petróleo). No Algarve, Portugal, os cidadãos insurgiram-se por meio de manifestações contra a exploração do "maldito".

*Economista e docente universitário

(Leia o artigo integral na edição 627 do Expansão, de sexta-feira, dia 04 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)