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África

Autoridades da RDC prorrogam estado de sítio no leste e chegam a acordo com o FMI

FINANCIAMENTO DE 1,5 MILHÕES USD EM PROGRAMA IDÊNTICO AO DE ANGOLA

O FMI chegou a acordo, no dia 28 de Maio, para aprovação de um Programa de Financiamento Ampliado, de três anos, com um pacote de 1,5 mil milhões USD, para ajudar a reanimar a economia, muito afectada pela pandemia.

O presidente Félix Tshisekedi pediu aos deputados a prorrogação por mais 15 dias do estado de sítio que vigora nas províncias de Ituri e Kivu do Norte, na sequência de ataques perpetrados por rebeldes, e que agravam a instabilidade na República Democrática do Congo, país que vai ser intervencionado pelo FMI, com um programa idêntico ao que foi aprovado para Angola.

No princípio de Maio, 25 pessoas foram mortas na sequência de ataques e, na última semana do mesmo mês, as milícias Codeco vitimaram mais de 70 pessoas em Ituri. No intuito de sanar a onda de violência que tem afectado o leste da RDC, foi decretado a 6 de Maio, um estado de sítio de 30 dias, cujo prazo terminaria no último domingo.

No entanto, a medida tem sido vista como meramente simbólica, uma vez que não tem surtido efeitos concretos no terreno. Na noite de 30 de Maio, 50 pessoas foram mortas em dois ataques em Ituri, da autoria dos rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (ADF), sete dias depois de o governo e o FMI chegarem a acordo para a aprovação de um Programa de Financiamento Ampliado, de três anos, de 1,5 mil milhões USD.

(Leia o artigo integral na edição 628 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)