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Empresas & Mercados

Só quatro empresas angolanas querem operar blocos onshore

Produção só dentro de três ou quatro anos

Apenas quatro das 13 empresas angolanas que participaram na licitação dos blocos em terra se candidataram para operar os blocos petrolíferos em terra nas bacias do Baixo Congo e do Kwanza.

Tal como anunciou anteriormente o Expansão, a Somoil apresentou a candidatura para dois blocos vizinhos daquele que já opera na vila petrolífera do Soyo (CON1 e COn 6).

A petrolífera angolana ligada a ex ministros dos petróleo e antigos directores gerais da Sonangol pretende ter uma participação de 50% em ambos os blocos, tendo sido apenas superada nas ofertas pelos americanos da Inthank Oil no bloco 1 da Bacia do Congo e pelos canadianos da MTI Energy que foi a única a apresentar propostas de operador para oito dos nove blocos.

As outras empresas angolanas a apresentar propostas para operador são a Simples Oil de Alberto Mendes filho do ex governador do Bengo Isalino Mendes, e que recentemente entrou para o Comité central do MPLA, e a Tusker Energy que pertence a dois angolanos que são filhos do cidadão Sul-africano que reside há longos anos em Angola e com vasta experiência na indústria de petróleo e gás, Paul Laker. Este empresário foi o primeiro
dirigente da Associação das Empresas Contratadas da Indústria Petrolífera angolana (AECIPA).

A quarta empresa angolana a candidatar-se à posição de operador é a Mineral One, uma sociedade anónima, o que não permite identificar os nomes dos últimos beneficiários já que os sócios transformaram a empresa em sociedade anónima em 2020.

(Leia o artigo integral na edição 633 do Expansão, de sexta-feira, dia 16 de Julho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)