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Cotações do ouro e do Euro em alta na última semana

CONTEXTO INTERNACIONAL COM IMPACTO NATURAL NOS PRINCIPAIS MERCADOS

A cotação do Euro face ao dólar norte-americano voltou a recuperar nos últimos dias para 1,08 por USD, depois de ter iniciado o ano em 1,11 e ter desvalorizado até 1,07 a 15 de Fevereiro. Também o ouro, bastante procurado como reserva alternativa em momentos de instabilidade económica, registou uma subida na sua cotação, para 65,1 USD por grama, depois de ter baixado para os 63,9 USD por grama no dia 14 de Fevereiro, o valor mais baixo desde 22 de Janeiro.

A cotação internacional do ouro sofreu uma descida abrupta no dia 13 de Fevereiro, quando o seu valor começou o dia a 65,1 USD por grama e terminou a sessão nos 64,0 USD por grama. O ponto mais baixo foi atingido no dia a seguir, quando atingiu os referidos 63,9 USD.

Segundo a explicação do portal Mining.com, especializado no sector mineiro, os preços do ouro têm vindo a estabelecer recordes anuais nos últimos três anos e a tendência deve continuar em 2024 e 2025 devido à instabilidade económica.

"Uma provável desaceleração, se não mesmo uma recessão total nos Estados Unidos, noutros países desenvolvidos e em vários mercados económicos e financeiros" terá um impacto positivo no valor do ouro, assegura aquela publicação.

Também o Euro ganhou terreno na quarta-feira, 21, em relação às moedas rivais, mantendo os ganhos pela sexta sessão consecutiva, para quase atingir o valor máximo em três semanas.

Os dados revelados pelo Banco Central Europeu (BCE) mostraram uma ligeira queda no crescimento dos salários no quarto trimestre do ano passado, informação que poderá não ser suficiente para convencer o BCE a reduzir as taxas de juro já em Março, movimento que tem impacto directo na cotação da moeda que circula na Zona Euro,

O BCE demonstrou uma ligeira queda no crescimento dos salários para 4,46% no quarto trimestre de 2023, depois de 4,69% no terceiro trimestre, um valor recorde. O BCE afirmou em comentários recentes que não irá cortar as taxas de juro até que os dados sobre o crescimento dos salários sejam divulgados no primeiro semestre deste ano. Os mercados apostam agora numa redução das taxas de juro do BCE em Maio, com uma redução definitiva em Junho.

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