Empresa privada de capital angolano, Medvida fez investimento de 24 milhões de dólares para produzir um total 600 milhões de compressas de gaze, 3,2 milhões de ligaduras e 196 mil de peças de gaze, numa fábrica na Zona Económica Especial. A actividade industrial teve início em 2019 mas até ao momento a produção nunca ultrapassou os 25% da capacidade instalada.

As vendas da firma começaram em março de 2019 e estão estimadas actualmente em 2,5 milhões de dólares/ano. Cerca de 80% destas vendas são para o Estado angolano, através dos hospitais públicos e outras instituições, e cerca de 500 mil dólares para aos serviços de saúde privados.

O grande problema no fornecimento ao Estado é a "elevada incerteza quanto ao seu prazo de recebimento" o que põe em "cheque" a "viabilidade financeira da empresa" colocando pressão sobre os preços, argumenta Ana Barbosa, directora das operações da Medvida.

E, por acréscimo, impede que a fábrica possa aumentar a sua produção, uma vez que não consegue ter capacidade de investimento em matérias-primas, já que se debate diariamente com problemas de tesouraria. Para se ter uma ideia a empresa tem fornecimentos ao Estado que esperam quase um ano para serem pagos.

(Leia o artigo integral na edição 646 do Expansão, de sexta-feira, dia 15 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)