Depois do XXII congresso da Associação dos Portos de Língua Portuguesa (APLOP) realizado em Luanda, com que ideia ficou deste projecto dos portos CPLP?

Penso que o mundo em que vivemos hoje traz-nos novos desafios, novos problemas e temos de ter novas formas de trabalhar. Este congresso, e desde já dou as minhas felicitações aos organizadores pela forma como decorreu, veio mostrar que temos de trabalhar todos em conjunto, mais juntos, pois num mundo cada vez mais global. O facto de sermos todos portos CPLP é uma ligação importante.

De que forma?

Trabalhando em conjunto podemos todos ajudar as nossas economias a crescer e os nossos países a desenvolverem-se. A actividade portuária, pela sua importância, acaba por ser sempre uma área estratégica e, embora cada um dos portos nos diversos países tenha níveis diferentes de modernização e capacidade, há princípios que são comuns a todos.

A que nível é que essa cooperação pode ser feita tendo em vista que os países e os portos estão em níveis de desenvolvimento diferentes?

Este é o 12.º congresso, já existe uma rede de informações e contactos que a APLOP solidificou. Trabalhamos em programas de formação, temos grupos de trabalho que estudam juntos temas, como o direito portuário nos nossos países, a questão da digitalização dos portos, da descarbonização da nossa actividade...

(Leia o artigo integral na edição 652 do Expansão, de quarta-feira, dia 26 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)