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Opinião

Natal: orar, dançar e poupar

CONVIDADO

O Natal chama à reflexão e à solidariedade, perdão, fé, amor, remetendo a oração e festas. Igualmente o Natal hoje tem um peso comercial, é sobretudo visto por todos, cristãos ou não, como uma data em que reina a mensagem de amor e aproximação ao próximo e solidariedade e união familiar, manifestado com oração, dança, preservando a poupança.

Para os cristãos, o Natal marca o nascimento de Jesus Cristo, comemorado no dia 25 de Dezembro de cada ano, é uma celebração religiosa, histórica, comemorada por mais de 2,2 mil milhões de pessoas em todo mundo, representando 31,5% da população mundial, com maior predominância na Europa, América latina e África Subsariana.

O Natal é considerado uma das datas mais relevantes para os cristãos, pois na Páscoa celebra- -se a ressurreição de Cristo, no Natal a memória é em relação ao nascimento. "Do ponto de vista bíblico, o nascimento de Jesus significa a entrada de Deus na essência humana. A expressão clássica é "o verbo se fez carne". Então, significa a manifestação de Deus em carne humana, para que os homens pudessem compreendê- -lo melhor. A Bíblia não diz que "o Natal é isso", apenas que Jesus nasceu. Para a fé cristã, Deus veio habitar entre os homens, e tornou-se um igual aos homens".

O Natal chama à reflexão e à solidariedade, perdão, fé, amor, remetendo a oração e festas. Igualmente o Natal hoje tem um peso comercial, é sobretudo visto por todos, cristãos ou não, como uma data em que reina a mensagem de amor e aproximação ao próximo e solidariedade e união familiar, manifestado com oração, dança, preservando a poupança.

As festividades do Natal tiveram início no século IV, sendo estabelecido pelo Papa Julius, data em que os romanos comemoravam o solstício de inverno. A celebração era uma homenagem ao Deus Sol (natalis invicti solis) e era o momento em que os romanos pediam por fartura.

Actualmente, o Natal é comemorado de diferentes formas, e os seus símbolos são:

¦ Árvore de Natal;

¦ Papai Noel;

¦ Estrela de Belém;

¦ Velas de Natal;

¦ Presépio;

¦ Guirlandas;

¦ Peru, ceia;

¦ Presentes;

Na componente económica, a materialização dos símbolos de Natal pressupõe um enorme esforço financeiro entre as famílias, esforçando muitas a provisionarem recursos desde o início do ano, para uma celebração de Natal, acompanhada de oração, danças, comemoração e poupança.

O Natal reúne familiares, garantindo laços afectivos de perdão, união e confraternização, elementos importantes para garantir aberta a renovação espiritual para um novo ano. Doutrina das festividades do Natal vem sendo descontinuada gradualmente, passando a ser mais comercial que propriamente festiva, aliás, as festividades exigem maiores receitas, pois é uma época de consumo, e muitos estão despreparados financeiramente e os que estão, muitas vezes, encontram dificuldades futuras face à utilização total dos recursos disponíveis.

Para melhor celebração de Natal devemos ter em conta o passado, garantir o presente e perspectivar o futuro, seguindo à risca 20 regras, nomeadamente:

01. Efectuar compras com o dinheiro poupado durante o ano;

02. Usar planilha, descrevendo o fluxo de caixa financeiro doméstico;

03. Descrever previamente as necessidades para consumo, seguir à risca o planeado no acto das compras;

04. Evitar compras compulsivas e ter atenção às publicidades enganosas;

05. Adquirir produtos nacionais em detrimento dos importados;

06. Utilizar produtos substitutos, exemplo: o açúcar pelo mel;

07. Efectuar compras com antecedência, no mínimo 20 dias;

08. Vencer a possança do marketing;

09. Adquirir produtos em colectivo (sócia), evitando desperdícios;

10. Comprar somente produtos necessários;

11. Realizar almoço colectivo;

12. As compras devem ser feitas depois de observadas 4 lojas, prevalecendo a de menor preço e maior qualidade;

13. Reaproveitar os mantimentos, conservando-os para posterior consumo;

14. Estabelecer limites em receber visitas;

15. Consumir apenas 60% do rendimento;

16. Aprovisionar 40% do rendimento;

17. Comprar em saldos;

18. Garantir o bem-estar aos familiares directos, de seguida terceiros;

19. Acreditar uma cota financeira para acção de caridade; e

20. Poupar.

Devemos ter noção que é importante realizar um Natal com tranquilidade, salvaguardando as tradições, garantindo o presente e economizando para estabilidade no futuro, sem penalizar as festividades natalícias. Anteceder os gastos é uma das principais habilidades para quem pretende incluir o termo poupança no dicionário do Natal.

Leia o artigo integral na edição 756 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Dezembro de 2023, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)

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