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Angola

IGAPE vendeu apenas 4 hotéis por 14 mil milhões Kz

TRINTA E NOVE UNIDADES DAS AAA FORAM A LEILÃ

O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), vendeu apenas 4 hotéis das 39 unidades hoteleiras da rede UI, IKA e BINA, no leilão electrónico realizado no mês de Maio. Segundo apurou o Expansão junto do IGAPE os quatro hotéis foram vendidos ao preço total de 14 mil milhões Kz e adquiridos pelas empresas Viva Luanda, Umbiserv e Endiama, nas províncias de Luanda, Huíla, Namibe e Lunda-Norte.

As 39 unidades que foram a leilão fazem parte de uma lista que inclui 17 hotéis da rede IKA,e mais 61 imóveis da rede IU, espalhados por quase todas as regiões do País, apreendidos ao empresário Carlos São Vicente, condenado em primeira instância por peculato, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

Embora não seja possível apurar o preço de venda de cada uma das quatro unidades, o Expansão sabe que entre as 4 unidades adjudicadas, e em função do valor de avaliação de cada uma, a unidade IU A Talatona teve o preço de licitação mais alto, enquanto o mais baixo foi o hotel IU na cidade do Dundo, província da Lunda Norte.

Perante o resultado da primeira venda, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado espera realizar ainda este ano uma segunda operação. "Estamos a analisar o processo e, em princípio, será lançada a segunda fase ainda no decurso do presente ano", respondeu o IGAPE ao questionamento feito pelo Expansão.

A entidade responsável pelo Programa de Privatização de activos do Estado considera que o resultado deste leilão representa uma etapa de um processo que levará o seu tempo, dada a quantidade de unidades hoteleiras a privatizar, a sua dispersão pelo território nacional e a capacidade financeira dos empresários, considerando o actual contexto macroeconómico.

Devido ao "desastre" no primeiro leilão para a venda dos hotéis de Carlos São Vicente, o IGAPE não descarta a possibilidade de alteração o modelo de privatização, que poderá sair de venda para gestão das unidades.

"Não obstante, o interesse demonstrado por diversos investidores nacionais e estrangeiros dá- -nos conforto e o facto de se alterar a modalidade de privatização para a cessão do direito de exploração (com opção de compra), que não implica um grande investimento inicial por parte dos adjudicatários, conseguiremos atrair mais investidores com um perfil de investimento de longo prazo no sector da hotelaria", explicou o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado.

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