A TAAG vai realizar voos de repatriamento a partir da África do Sul, Moçambique e Namíbia, depois do Governo, e à semelhança do que aconteceu um pouco por tudo o mundo, ter determinado a suspensão de voos de e para sete países da região SADC (Southern Africa Development Community) ou Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral.

Durante o fim-de-semana, o Executivo anunciou que vai encerrar fronteiras com sete países africanos - África do Sul, Botsuana, Essuatíni (Suazilândia), Malawi, Moçambique, Namíbia e Zimbabué - a partir de 1 de Dezembro (quarta-feira), o que levou a TAAG a suspender no logo domingo, os seus voos regulares para Moçambique, Namíbia e África do Sul.

Para fazer regressar os passageiros que se encontram nestes países a companhia de bandeira nacional realiza nesta terça-feira um voo Luanda-Joanesburgo-Luanda com saída às 18:00 e chegada prevista à cidade sul-africana às 22:25 locais; uma ligação Luanda-Maputo-Luanda com partida às 23:59 e chegada à capital moçambicana às 05:00 locais; e um voo Luanda-Windhoek-Luanda que parte às 17:00 e chega às 20:30 à capital namibiana.

Os cidadãos nacionais terão de observar uma quarentena domiciliar de 14 dias, segundo o último decreto presidencial que actualiza as medidas de prevenção e combate à covid-19, anunciadas no sábado passado.

A descoberta desta nova variante do coronavírus, identificada como B.1.1.529 e designada pela letra grega Ómicron pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e considerada uma variante que apresenta um potencial risco global "muito alto", foi anunciada semana passada por cientistas e autoridades sanitárias sul-africanas, transformando o país no epicentro de uma nova e inquietante vaga de novos casos em todo o mundo.