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Reconversão das centrais térmicas terá de esperar enquanto não houver dinheiro para este sector

ENERGIA

Depois de uma semana a falar-se do gás como o futuro das centrais térmicas no País, o secretário de Estado da Energia vem lembrar que não há dinheiro para concluir o projecto de reconversão.

O secretário de Estado da Energia, António Belsa da Costa, veio confirmar que a falta de recursos financeiros está a impedir a conclusão do projecto de conversão das centrais térmicas a gasóleo para o sistema a gás, no quadro das estratégias de consumo desta fonte energética produzida pela Angola LNG.

"O sector está a trabalhar para que estas venham a funcionar no sistema híbrido gasóleo e gás, com prioridade para o gás, mas as dificuldades financeiras travam o avanço do projecto coordenado pelo Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, com vista à reconversão de todas as máquinas do País a trabalharem com o sistema a gás", afirmou.

Uma resposta às declarações públicas do presidente da ANPG, Paulino Jerónimo, que defendeu a concessão de licenças para a exploração de gás não associado, também com a necessidade de trocar o gasóleo pelo gás no funcionamento das centrais térmicas espalhadas pelo País, tendo realçado que "produzir energia com gás é um processo mais limpo e barato. Nesta altura exportamos energia limpa e barata (gás) e importamos energia poluente e cara como é o gasóleo. Temos que inverter".

Em entrevista ao Expansão, Paulino Jerónimo defendeu igualmente a necessidade de outros projectos âncora como o Angola LNG, no sentido de rentabilizar uma estratégia mais agressiva para o gás, que na verdade já está em andamento com "negociações avançadas entre a agência e os interessados, de forma a formalizar o grupo empreiteiro" que vai operar no campo Golfinho do bloco 20 e no campo Cameia do bloco 21. (...)


(Leia o artigo integral na edição 540 do Expansão, de sexta-feira, dia 6 de Setembro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)