O barril de Brent, negociado no mercado de Londres, superou os 61 USD na manhã de quarta-feira, um ganho acima de 6% face à semana anterior. Importa referir que pelo menos 2 factores estão a apoiar os preços: (i) o facto de os membros da OPEP terem decidido manter o acordo de redução da oferta nos actuais níveis, o que tem implicado uma diminuição dos inventários em todo o mundo e (ii) o optimismo em torno de um novo pacote de estímulos pandémicos nos EUA e os programas de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo.

Ainda nos mercados de futuros, a semana foi de recordes para a generalidade dos índices bolsistas. Nos Estados Unidos da América, destaque para o tecnológico Nasdaq, que valorizou quase 3% e acumula o maior ganho (+9%) desde o início do ano, enquanto na Europa, o Euro Stoxx 600 teve a maior subida (+2,9%) semanal. As bolsas foram impulsionadas pela evolução mais positiva das estatísticas da pandemia da Covid-19 e pela perspectiva de implementação de grandes estímulos na maior economia do mundo. O plano proposto pelo novo presidente norte-americano para avançar com estímulos de 1,9 biliões USD continua a incitar os investidores, ainda que o aumento das expectativas de inflação comece a impulsionar o debate sobre a sua possível aprovação.

(Leia o artigo integral na edição 611 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)