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Gestão

RH com amor

Recursos Humanos

Happy Valentine"s Day! Na semana de 14 de Fevereiro, a euforia comercial aumenta, os miminhos a dois, troca de prendinhas, as surpresas nos locais de trabalho e tudo isto para comemorar o dia da morte do bispo Valentim.

Este bispo lutou contra as ordens do imperador romano daquela altura que proibiu os casamentos por entender que os jovens solteiros seriam melhores combatentes do que casados. O bispo continuou a celebrar os casamentos até que foi descoberto e condenado à morte. Enquanto aguardava o cumprimento da sentença, o bispo recebia bilhetes e cartas de jovens apaixonados dizendo que acreditavam no amor graças às suas acções. São Valentim veio a morrer no dia 14 de Fevereiro do ano 269 da era comum. Desde lá, o movimento da comemoração do amor nesse dia foi crescendo na Inglaterra, França e quando chegou aos EUA espalhou-se por toda a terra, fazendo desta uma festividade mundial onde os casais apaixonados são incentivados a trocar presentes.

O RH não pode ficar indiferente a tal momento de demonstração de amor e também apresenta a sua versão no que tange à prática de amor na sua profissão como vantagem mais que competitiva no seu mercado de acção. O que é RH com Amor? Ora veja:

1- Amar a profissão: Este é o primeiro, o mais importante e que dele depende o desenrolar positivo dos outros passos. Amar a profissão acima de todas outras oportunidades. Mais do que todas as outras profissões, a gestão de recursos humanos pressupõe um amor abnegado que se assemelha ao de uma mãe para o seu filho, isto porque o RH tem um cordão umbilical com o colaborador desde o processo de recrutamento até à desvinculação do novo ente. O RH cuida, protege, alimenta, conversa e perspectiva o futuro do colaborador tal como uma mãe faz ao longo da sua gravidez. Ainda mais, o amor à profissão vai permitir o gestor ser resiliente e suportar os constrangimentos que esta profissão acarreta. É fundamental que a base da aceitação a responsabilidade de técnico de RH seja o amor em todas as suas formas de ser. Esse amor será o calor do inverno, o refresco do verão, o tecto dos desrespeitos e o piso das desconfianças. Procure escolher a dedo cada técnico da sua equipa garantindo que, além de todas as capacidades, experiências e habilidades no processo administrativo, essa equipa seja dotada de amor-próprio pela profissão de RH. Aqueles que disserem que é pura poesia ou conversa fiada, então estes, não entenderam a missão de ser RH e a esses, deseja-lhes boa sorte. Aqueles que passarem com nota positiva, relembre-lhes que todas as mudanças empresariais começam no RH e que, por isso, precisam estar sempre preparados para se reinventar e sugerir melhorias, demonstrando participação activa nos assuntos da empresa.

2 - Vontade de ser RH: O amor sem vontade é um copo sem bebida, serve apenas para enfeitar. Não basta ser RH de coração, é importante querer ser RH e os seus subordinados precisam ter essa principal característica - vontade de fazer diferente - serem aqueles que buscam por uma mudança na área de RH e trabalham com a responsabilidade de ser uma das ferramentas de afirmação e referência do RH nacional. Os gestores de RH precisam retirar o título de parente pobre da gestão e a imagem daquela profissão em que os que nada mais sabem fazer caem lá de paraquedas como último recurso. RH é uma área para inteligentes, corajosos e vencedores.

*Gestora de recursos humanos e professora universitária

(Leia o artigo integral na edição 611 do Expansão, de sexta-feira, dia 12 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)