O ganho semanal dos índices bolsistas foi ligeiro, mas constitui uma das maiores séries de ganhos em mais de uma década, de acordo com a Bloomberg. Nos EUA, os três principais índices (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) fecharam, em média, a semana passada com subidas de cerca de 0,4%.

O petróleo também subiu com base nessa perspectiva. O Brent em Londres está muito perto dos 64 USD por barril, acumulando já um aumento de cerca de 5% desde o início do ano. Na quarta-feira, haviam sido divulgadas informações sobre uma tempestade de neve em vários estados dos EUA, com reflexo na interrupção na produção, o que, associado aos cortes que já têm sido promovidos pela OPEP, alimenta os ganhos nos preços do barril.

Este momento positivo nos mercados está sobretudo relacionado com a recente queda no número de infecções por Covid-19, o que alimenta a expectativa de mais alívios nas restrições que marcaram o arranque de ano na Europa e em outras regiões. Em sentido contrário, registaram-se descidas nas yields das dívidas soberanas e no preço do ouro, uma vez que os investidores estão voltados para os activos de maior risco. O metal amarelo desceu quase 3% numa semana para os 1 789 USD por onça, ao passo que o preço da prata caiu 0,26% para 27 USD por onça de prata. No mercado cambial, o dólar recupe
rou das perdas registadas na semana anterior, beneficiando-se da postura mais optimista da Reserva Federal norte-americana (Fed) em relação à inflação. O Banco Central norte-americano apresentou uma perspectiva melhor sobre a economia do país e apontou para um fortalecimento da inflação este ano. O índice da Bloomberg que acompanha a divisa mostrou uma subida ligeira de 0,4% face à semana anterior para 91 pontos.

(Leia o artigo integral na edição 612 do Expansão, de sexta-feira, dia 19 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)