Na Universidade Agostinho Neto, Katyavala Bwila e na Universidade Kimpa Vita, por exemplo, registou-se uma onda de contestação da parte de vários estudantes devido aos aumentos dos preços dos emolumentos e propinas ajustadas e autorizadas pelo Governo através do Decreto Presidencial 124/20 de 5 de Maio, justificado com objectivo de obter recursos financeiros para uma prestação de serviços de qualidade nos domínios de ensino.

Com excepção da Universidade Privada de Angola (UPRA), o porta-voz da Associação das Instituições do Ensino Superior Privado de Angola (AIEPA), Laurindo Viagem, explicou, em entrevista ao Expansão, que nenhuma universidade privada aumentou os preços dos emolumentos e propinas.

Na universidade Metodista de Angola a diminuição das taxas e emolumentos é justificada pela incerteza que se tem do cenário económico causado pela pandemia Covid-19.

"A redução dos preços dá-se pela incerteza do cenário económico trazido pela Covid-19 e consequentes dificuldades dos estudantes e pelas negociações realizadas com a Associação Académica da Metodista", justifica a instituição.

A redução dos emolumentos nesta instituição não isenta o pagamento de multa em caso de atraso no cumprimento da liquidação de um ou outro serviço, ou de um emolumento. Em caso de atraso do pagamento da mensalidade no mês corrente à data de vencimento é acrescido 5% sobre o valor da mensalidade do estudante, mas se o pagamento for efectuado no mês subsequente é acrescido 7%, e se for ainda efectuado a partir do segundo mês subsequente pagará mais 10% sobre o valor da mensalidade.

(Leia o artigo integral na edição 613 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)