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Angola

Actividade não financeira com fraca supervisão no País

Admite orgão de controlo

A actividade não financeira no País não está a ser devidamente supervisionada admitiu esta semana a directora da Unidade de Informação Financeira (UIF) que reconheceu existir uma "fraca supervisão" nos sectores imobiliário, jogos, advocacia e contabilistas.

"Quando falamos, por exemplo, de jogos e imobiliária e não estar lá o que deveria ser feito é para nós é um problema", afirmou Francisca de Brito, durante um debate sobre "Prevenção do Branqueamento de Capitais e o Financiamento ao Terrorismo" num encontro organizado pela Média Rumo.

A responsável sustentou que a insuficiente aplicação da legislação também constitui um problema para as acções do organismo que superintende, apontando também a falta de estatísticas como um "grave problema" que é preciso resolver.

A problemática do "compliance" e supervisão das acções de Pessoas Politicamente Expostas (PPE) também foi tema de debate. Para Francisca de Brito, não há qualquer problema em ser uma PPE, mas nelas, notou, deve sempre recair uma atenção especial por gerirem muito dinheiro, admitindo que esta é uma "difícil e grande discussão".

"Pede-se que as instituições tenham uma atenção especial às PPEs porque elas gerem muito dinheiro, essa é uma discussão grande, mas elas merecem uma atenção especial porque gerem muito dinheiro", observou.

A diretora da UIF assegurou um contínuo trabalho com todos os intervenientes e supervisores do sector financeiro para o consequente acompanhamento da regulamentação.

(Leia o artigo integral na edição 614 do Expansão, de sexta-feira, dia 5 de Março de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)