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Mercados financeiros negoceiam no vermelho

Semana de 12 a 24 de Março

Os últimos 7 dias foram de extrema incerteza e de elevada volatilidade nos mercados financeiros, com as cotações das principais commodities e dos índices bolsistas a registarem variações semanais negativas. O mercado petrolífero foi marcado pelos resultados negativos, depois dos sucessivos ganhos que colocaram o petróleo a negociar nos 70 dólares por barril.

O barril do Brent caiu 9,20% para 62,10 dólares e o do WTI desceu 8,95% para 58,99 dólares. A matéria-prima foi penalizada pelo aumento das reservas dos EUA, em 3 milhões de barris na semana passada. Outro factor que afectou os preços foi o aumento dos casos da Covid-19 em alguns países como Índia e Alemanha, o que está a ameaçar a recuperação económica desses países.

Os factores técnicos também pressionaram os preços da commodity. Pela primeira vez desde Janeiro, os contratos futuros do Brent a vista foram negociados com desconto em relação aos a prazo, um padrão conhecido como contango, que ocorre quando há excesso de oferta do crude no mercado.

Nos mercados accionistas a semana também foi de quedas generalizadas. As bolsas norte- -americanas caíram em mais de 1%, pressionadas essencialmente pelo mau desempenho dos sectores da energia e da banca. Outros factores de pressão em Wall Street foram os receios quanto ao custo do investimento governamental em infra-estruturas e os potenciais aumentos de impostos para pagar os novos investimentos públicos, de acordo intenção manifestada pela secretária do Tesouro dos EUA, na Câmara dos Representantes.

(Leia o artigo integral na edição 617 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Março de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)