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Bloco 17 só recupera produção aos níveis de 2019 no próximo ano

Campos estão em declínio natural

O Bloco 17 só vai recuperar a produção petrolífera aos níveis de 2019, no próximo ano, data em que de acordo com a Total, operadora do bloco, estará a produzir 420.000 Barris de petróleo por dia contra os 418.000 de 2019.

Actualmente, o maior bloco de produção e exportação de petróleo de Angola está a sofrer um declínio natural da produção e produz apenas 380 mil barris por dia.

O grupo empreiteiro do Bloco 17 liderado pelos franceses da Total anunciou nos últimos dias a conclusão da primeira fase de um volume de investimento que prevê o aumento da produção. Com os dois furos já concluídos a produção este ano vai crescer entre 10 a 15 mil barris de petróleo dia. O bloco em referência encontra-se na fase de declínio natural da produção, portanto, os projectos de investimento têm como objectivo primário atenuar este declínio.

De acordo com respostas da ANPG ao Expansão, o projecto Zínia Fase 2, localizado no bloco 17, teve o seu início de produção em 5 de Maio de 2021, com a entrada em produção de um poço. Está prevista para 2021 a entrada em produção de quatro poços, sendo dois poços produtores e dois poços injectores de água.

"A contribuição esperada para 2021 está entre 10 e 15 mil barris de óleo por dia. Até meados de 2022 atingirá a cifra de 40.000 barris/dia, com mais 5 poços (3 produtores e 2 injectores de água) " lê-se nas respostas da ANPG ao Expansão sobre este assunto.

A ANPG revelou igualmente que o orçamento aprovado para o desenvolvimento deste projecto foi de 1,2 mil milhões USD. Entretanto, no final da primeira fase, concluída dentro do prazo estabelecido, gastou-se apenas 1,05 mil milhões de USD. O projecto foi feito "dentro do cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento mais de 10% abaixo do orçamento, representando uma economia de 150 milhões de dólares" lê-se no comunicado.

(Leia o artigo integral na edição 624 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)