Cimenteiras pedem incentivos fiscais para estimular as exportações de cimento
Com o mercado da construção civil em recessão, as alternativas para manter o negócio do cimento passa pela aposta na exportação, mas as altas taxas aduaneiras são outro constrangimento que os operadores encontram.
O consultor Galvão Branco diz que a exportação e a aposta no fabrico de blocos para a construção dirigida da habitação social podem ser alternativa para a sobrevivência da indústria cimenteira.
O empresário acredita que há países africanos que podem servir de destino das exportações de cimento angolano e um meio para a captação de divisas para as empresas continuarem a laborar. Lembra que países como a RD Congo e o Congo podem ser os maiores destinos das exportações de cimento.
O presidente da Associação Industrial de Angola, José Severino, diz que as exportações podem ser um dos mecanismos para a sobrevivência das empresas. Reconhece, no entanto, que é preciso mercado e hoje a Covid-19 estagnou os mercados vizinhos. Ainda assim, a RD Congo é um mercado aliciante na área mineira e onde vale a pena apostar.
Afirma ainda que é preciso reduzir os os custos de produção nalgumas unidades que ainda têm processos de cozedura do calcário muito caros. A Associação de Empreiteiros de Construção Civil e Obras Públicas de Angola (AECCOPA) também aponta as exportações como um impulso ao negócio do cimento, com a recessão do sector da construção e obras públicas em Angola.
(Leia o artigo integral na edição 626 do Expansão, de sexta-feira, dia 28 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)