ANPG recua, elimina o fee de entrada e espera por mais propostas
ANPG eliminou o fee de entrada de um milhão de dólares e as empresas participantes da licitação já podem comprar apenas os dados que necessitam para elaborar a proposta. Isto baixa substancialmente os custos do concurso, mas ainda assim as empresas nacionais querem melhores condições e mais incentivos.
A eliminação do fee de entrada no valor de um milhão de dólares, uma reclamação das empresas nacionais e internacionais, pode trazer novos interessados à concessão dos blocos petrolíferos onshore no Kwanza e no Congo. As empresas terão agora de obter apenas os pacotes de dados que necessitam para a elaboração da proposta, sendo que estes estão divididos em três grupos importantes - estudos de acessibilidade, dados dos poços e interpretação dos dados.
Relativamente aos dois primeiros, as empresas que estiveram envolvidas no concurso em 2014 já os possuem, pelo que agora terão apenas de comprar o de interpretação de dados. Em termos práticos, aquelas que estão nestas condições terão de pagar 400 mil dólares pelas duas localizações, ou a penas 250 mil pelos os que referem à bacia do Congo e 350 mil pelo os do Kwanza. A isto juntam 100 mil dólares para poder participar na licitação.
Contactados pelo Expansão, os accionistas e gestores de algumas das principais empresas privadas angolanas de exploração e produção de petróleo defendem que é uma boa medida mas não chega para mobilizar o grosso do empresariado nacional já que não foram atendidas as suas principais preocupações.
(Leia o artigo integral na edição 628 do Expansão, de sexta-feira, dia 11 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)