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Economia

Economia estagnou com o PIB a variar 0,01% em termos homólogos no II trimestre

Contas Nacionais Trimestrais

Os números são oficiais, foram divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos acumulados, o Produto Interno Bruto cresceu 0,2% ao longo do ano.

A economia nacional cresceu apenas 0,01% no II trimestre deste ano face ao mesmo período de 2022, o que reflecte uma estagnação do Produto Interno Bruto (PIB), influenciado sobretudo, pela queda do sector petrolífero. Na passagem do primeiro para o segundo trimestre o PIB cresceu 0,2%.

Os números constam da Folha de informação rápida das Contas Nacionais Trimestrais do II trimestre de 2023 divulgadas hoje, 02, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Assim, segundo o INE, no II trimestre o Valor Acrescentado Bruto (VAB) da extração e refinação de petróleo registou uma queda de 2,9%, contribuindo negativamente em 0,01 pontos percentuais, para a variação total do PIB. "Embora tenha registado variações positivas na produção da quantidade extraída de gás natural, LNG (gás natural liquefeito) e condensado, houve uma queda da extração de petróleo bruto, sendo que este último tem um peso na ordem dos 90%", lê-se no relatório do INE.

Também contribuiu negativamente para a variação do PIB, o trambolhão de 21,9% em termos homólogos , devido à queda na produção de extração de diamantes e sal na ordem dos 22,1% e 52,9%, respectivamente, já que os dois ramos representam 90% do sector.

Já o sector da intermediação financeira e seguros foi o que registou maior aumento nas activiadades, com o VAB a crescer 40,0%, em termos homólogos. O Crescimento foi motivado, particularmente, pelo aumento dos proveitos da produção das seguradoras, bem como dos bancos comerciais, em 38% e 49, 8% respectivamente, sendo que os dois sectores detêm um peso acima dos 70%.

Por sua vez, os sectores das pescas, comércio e agro-pecuária e Silvicultura 5,6%, 2,9% e 1,6% respectivamente. Os transportes e armazenagem com 2,6% e os produtos da indústria transformadora 0,1% também registaram um crescimento do VAB.

O VAB do correios e telecomunicações contabilizaram aumento 5%, motivado pelo aumento no consumo dos serviços de telecomunicações, enquanto o VAB do governo (administração pública, defesa e segurança social obrigatória) cresceu 2,2%, isto porque o sector público registou um aumento no valor das remunerações declaradas face ao período homólogo.

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