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Economia

Fraca transparência afasta empresas da Bolsa de Valores

BNA e CMC querem mais empresas na Bolsa 

Para incentivar as empresas a usarem a Bolsa como alternativa de financiamento ao tradicional crédito bancário o executivo criou incentivos fiscais como a redução do Imposto sobre aplicação de capitais para metade. Mas mesmo assim as empresas resistem ao mercado de capitais.

A cultura do secretismo com raras publicações de contas e adopção de práticas que levam a esconder os destinatários finais dos dividendos estão a afastar as empresas angolanas de utilizar a bolsa de valores como alternativa de financiamento, deixando-as reféns apenas do crédito bancário.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Expansão, para dinamizar a Bolsa de Valores o Estado fez o seu papel, criando as leis e incentivos fiscais para as empresas que pretendam financiar-se por via da Bolsa de divida e valores de Angola (BODIVA), quer seja pela oferta pública inicial, ou seja emitindo acções, ou por via da emissão de obrigações contraindo dívidas nos mercados.

Entre os incentivos fiscais para empresas que se pretendam financiar emitindo acções na Bolsa, um dos benefícios é a redução da taxa de Imposto Sobre Aplicação de Capitais (IAC) na distribuição de dividendos, de 10% para 5%.

Há ainda vantagens relacionadas com o acesso a financiamento de longo prazo sem compromisso de remuneração. Ou seja, contrariamente ao tradicional crédito bancário que em Angola tem taxas elevadas e o compromisso de pagar em prazos curtos, a emissão de acções permite à empresa emitente ter acesso a financiamento que nalguns casos pode ser mais barato que o crédito.

(Leia o artigo integral na edição 641 do Expansão, de sexta-feira, dia 10 de Setembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)