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Primeiro restaurante de comida light de Luanda abre em Setembro

INVESTIMENTO

Projecto do grupo Vinacriolo vai criar 30 empregos na capital, estando prevista a abertura de mais restaurantes em Benguela, Huíla, Huambo e Cuanza Sul. Investimento no projecto em Luanda ascende a cerca de 7,6 milhões Kz.

A Vinacriolo vai abrir em Setembro, no Cassenda, em Luanda, o seu primeiro restaurante de comida light, revela a directora do grupo. Ao Expansão, Elvina de Almeida explica que o espaço, onde será feito um investimento de cerca de 7,6 milhões Kz (67 mil USD), vai gerar 30 postos de trabalho, devendo até 2017 expandir-se para as províncias de Benguela, Huíla, Huambo e Cuanza Sul.

Segundo a responsável, a empresa fez um estudo ao mercado local, constatando que não há nenhum restaurante deste tipo. "O mercado angolano está muito competitivo, e os empresários têm inovado cada vez mais os seus serviços", diz, garantindo que a empresa tem "a certeza de que este projecto vai dar certo".

A directora realça que a empresa já está a ser solicitada para possíveis parcerias com outros restaurantes, que querem implementar comida light nos seus menus e dar formação aos seus colaboradores em matéria de comida saudável. "Ainda não abrimos, mas recebemos propostas não só de restaurantes mas também de ginásios", revela.

De acordo com Elvina de Almeida, o espaço que vai funcionar no Cassenda, próximo do Aeroporto 4 de Fevereiro, tem capacidade para cerca de 30 pessoas em simultâneo, estando previsto atender, por dia, oito dezenas de clientes. Para além de servir no local, o restaurante fará entregas ao domicílio, 24 horas por dia, em qualquer local, afirma. Crise contribui para "educação financeira" Para a gestora, o facto de o País estar a passar por uma fase de quebra de divisas não é motivo para os empreendedores deixarem de investir.

Esta fase, afirma, deve ser vista pelos angolanos como de educação financeira, uma aprendizagem para conter gastos. Elvina de Almeida defende que Angola precisa de descentralizar a economia para as províncias, onde devem ser criados mais posto de trabalho para os jovens. "Se levarmos o negócio para fora de Luanda, vamos evitar que os jovens saiam das suas cidades para procurarem o primeiro emprego" na capital, afirma.

Segundo a responsável, um dos objectivos do restaurante de comida light é levar a educação alimentar para junto da população. "Não se trata de comida para quem quer fazer dieta, mas para quem quer fazer uma refeição saudável durante o dia", explica. O grupo Vinacriolo existe no mercado angolano há sete anos, tendo cinco negócios distintos, nomeadamente, mototáxis, transporte de passageiros interprovincial, lojas de roupa, de calçado e imobiliária. As suas lojas existem nas províncias de Benguela e Cuanza Sul. Actualmente, a empresa tem 65 trabalhadores, todos angolanos.

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