Das 452 empresas inquiridas, 84,1% declararam não ter recebido nenhum apoio das autoridades e da banca. Sendo que a burocracia é o principal entrave na obtenção de apoio.

Com a pandemia, várias empresas viram o seu volume de negócio cair, com quebras de facturação que, nalguns casos, chegaram a 50%. Muitas destas esperavam encontrar respostas no sector bancário e das autoridades. Todavia, de acordo com os resultados do inquérito do BNA, só 15,9% da amostra beneficiaram de apoios: adiamento do pagamento das contribuições fiscais e contributivas (6,6%), acesso a novas linhas de financiamento ( 5,6%) e moratória de pagamento de crédito (3,5%).

Metade das empresas que receberam apoios actuam nos sectores da captação, tratamento e distribuição de água e saneamento, 37,5% dos apoios foram para a agricultura e pesca, o sector dos transportes e armazenagem recebeu 26,7% e a indústria transformadora 25,9%.

Das instituições inquiridas, 198 são micro empresas, 178 pequenas empresas e 76 médias. O comércio é o sector mais representado, com 26,8. Um universo de 13,1% faz parte de outras actividades de serviços, 11,9% são da indústria transformadora, 10,6% da agricultura e pesca e as actividades de consultoria científica, técnica e similares ocupam 7,5%. De acordo com a pesquisa, 74,8% das empresas consideraram enfrentar dificuldades financeiras, com destaque para a falta de liquidez que corresponde a 27,7% da amostra.

(Leia o artigo integral na edição 609 do Expansão, de sexta-feira, dia 29 de Janeiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)