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Sete aeroportos em Cabo Verde passam a gestão para a Vinci

OFICIALMENTE NA PASSADA 3º FEIRA

Através da sua filial portuguesa, ANA, que detém 30% da concessionária, Cabo Verde Airports, ficam com a gestão para os próximos 40 anos.

A Vinci Airports passou terça-feira a gerir quatro aeroportos e três aeródromos de Cabo Verde. Será responsável pelo financiamento, gestão, manutenção, expansão e modernização destes aeroportos durante os próximos 40 anos, juntamente com a sua filial portuguesa (ANA - Aeroportos de Portugal), que deterá 30% da empresa concessionária, a Cabo Verde Airports.

O acto oficial de passagem dos certificados aconteceu no aeroporto internacional Amílcar Cabral, na ilha do Sal, entre o ministro dos Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, e o CEO da ANA Aeroportos de Portugal em representação da CVAirports, Thierry Ligonniere.

"A integração dos sete aeroportos de Cabo Verde permite à Vinci Airports consolidar a sua liderança como primeiro operador privado a nível mundial, com 72 aeroportos em funcionamento em 13 países", anunciou a Vinci em comunicado. Disse também que assegurou um financiamento de 60 milhões de euros, a 20 anos, junto de três bancos de desenvolvimento: Banco Mundial-IFC, Proparco (França) e DEG (Alemanha), concedido ao abrigo do enquadramento de Financiamento Associado à Sustentabilidade (SLF). Foram definidos dois indicadores de sustentabilidade, nomeadamente um objectivo progressivo de redução das emissões de dióxido de carbono e a obtenção da certificação "Airport Carbon Accreditation".

"Este é um dos primeiros financiamentos deste tipo efectuados pela Vinci Airports e também a primeira vez que a IFC, Proparco e DEG financiam aeroportos através de um SLF", sublinhou a empresa, considerando que o financiamento é um "marco importante" para os aeroportos de Cabo Verde.

A concessionária promete trabalhar para a abertura de novas rotas, promovendo as qualidades turísticas do arquipélago, nomeadamente a riqueza das actividades desportivas e naturais e as condições meteorológicas agradáveis.

Assegurou também que vai implementar o seu plano de acção ambiental, incluindo o desenvolvimento da energia solar e eólica, prometendo ainda integrar os mais de 300 trabalhadores dos aeroportos de Cabo Verde.

O Estado cabo-verdiano vai receber 80 milhões de euros e a operadora terá ainda de pagar anualmente uma percentagem das receitas brutas, de 2,5% nos primeiros 20 anos, subindo até 7% nos últimos 10.

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