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Opinião

A cerca sanitária de Luanda abrandou a inflação em Angola

Opinião

É amplamente partilhada, a percepção de que a cerca sanitária de Luanda tenha tido impacto agravante sobre a inflação em Angola. No entanto, os números de inflação publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam o contrário.

A cerca sanitária de Luanda abrandou a inflação em Angola É amplamente partilhada, a percepção de que a cerca sanitária de Luanda tenha tido impacto agravante sobre a inflação em Angola. No entanto, os números de inflação publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam o contrário.

Este artigo é o resultado de análises feitas ao comportamento das taxas mensais de inflação de cada uma das 18 províncias de Angola, cobrindo o período de Janeiro de 2018 a Agosto de 2021. A cerca sanitária de Luanda foi instituída a 24 de Abril de 2020, por via do Decreto Presidencial n.º 120/20, entre várias medidas de contenção da propagação da pandemia da Covid-19, e veio a ser suprimida no dia 31 de Agosto, o que perfaz um total de 16 meses de vigência. É amplamente partilhada, a percepção de que a cerca sanitária de Luanda tenha tido impacto agravante sobre a inflação em Angola. No entanto, os números de inflação publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam o contrário: como se pode ver, pelo Gráfico 1, enquanto a taxa de inflação mensal de Luanda prossegue na sua tendência linear ascendente (linha vermelha), a taxa de inflação das Restantes Províncias (1) cai abruptamente (linha preta) a partir de Abril de 2020, data em que foi estabelecida a cerca.

*Economista

(Leia o artigo integral na edição 645 do Expansão, de sexta-feira, dia 08 de Outubro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)