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Angola

Angola produziu em Dezembro mais de 742 mil quilates de diamantes

Mineração

A produção de diamantes em Angola atingiu em Dezembro de 2013 um total de mais de 742 mil quilates, divulgou na Cidade do Cabo, África do Sul, o ministro da Geologia e Minas angolano.

 

Francisco Queiroz, citado pela agência Angop, fez o anúncio na 20.ª Conferência Internacional de Minas, e acrescentou que Angola pretende aumentar a produção até 2017, numa média anual de cinco por cento.

O governante angolano disse que actualmente estão em funcionamento um total de dez minas - três de exploração de depósitos primários (quimberlitos) de diamantes (Catoca, na província da Lunda Sul, Camutué e Luô, na Lunda Norte) e sete minas de exploração de depósitos secundários (aluviões) de diamantes (Cuango, Chitotolo, Canvuri, Luminas, Chimbongo, Somiluana e Calonda, na Lunda Norte).

Na produção artesanal, estão em funcionamento seis operadoras na compra de diamantes brutos nas regiões mineiras, tendo em Dezembro do ano passado sido comercializados 83.366,94 quilates.

Segundo Francisco Queiroz, o Governo pretende também aumentar a produção de granito em 47.143 metros cúbicos, de mármore em 6.602 metros cúbicos e de quartzo em 26.409 metros cúbicos.

A nível das rochas ornamentais, o executivo angolano controla o funcionamento de 12 pedreiras de granitos, de 14 empresas de exploração de areia (argila, maciços rochosos para brita, burgau, calcário e solos vermelhos).

A produção total no subsetor das rochas ornamentais chegou aos 4.132,90 metros cúbicos e as exportações aos 2.103,26 metros cúbicos.

Na sua intervenção, Francisco Queiroz disse que até 2018 Angola vai realizar levantamentos aéreos, geofísicos, geológicos e geoquímicos.

"Neste período, serão elaboradas cartas geológicas a diferentes escalas, hidrogeológicas, de minerais para a construção civil, de minerais metálicos e a formação e capacitação de quadros", referiu Francisco Queiroz.

Sobre o mesmo tema, o diário estatal Jornal de Angola destaca que o novo Código Mineiro de Angola, que será divulgado na conferência na Cidade do Cabo, estabelece que cinco por cento do valor dos impostos arrecadados no sector beneficie a população do município onde é feita a exploração.

Francisco Queiroz adiantou que a componente social do Código estabelece igualmente um sistema de cobrança de taxas de superfície com base no tempo de ocupação, que pode variar dos dois a sete dólares por metro quadrado.

O sector mineiro contribui actualmente com três a quatro por cento no Produto Interno Bruto, e é intenção do Governo que o sector da Geologia e Minas passe a ser o segundo ou terceiro contribuinte líquido.

Angola situa-se entre os cinco maiores produtores de diamantes do mundo em valor e entre os dez maiores produtores em quantidade.

A produção de diamantes em 2012 em Angola foi de 8 milhões de quilates, o que gerou uma receita de 865 milhões de euros.

Lusa / Expansão

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