Barragem de Laúca vai custar mais de 400 mil milhões de kwanzas
Mais de 400 mil milhões de kwanzas é o montante a ser investido pelo Executivo na construção do aproveitamento hidroeléctrico de Laúca, província do Kwanza Norte, que terá uma capacidade instalada de 2060 Mega Watts (MW).
A informação foi avançada nesta terça-feira à Angop, em Luanda, pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, tendo recordado que, nesta altura, está-se a construir os túneis para o desvio do rio, cujo término dessa fase está previsto para Março de 2014.
Nesta fase, complementou, os técnicos estão também a escavar os túneis de acesso à casa das máquinas, onde será instalado o equipamento para o fabrico do betão, que vai servir para levantar as estruturas da barragem.
A barragem, recordou, deverá começar a produzir energia a partir do terceiro trimestre de 2017.
"O processo de construção da barragem está em franco desenvolvimento e decorre dentro dos prazos previstos", assegurou.
Avançou, na mesma esteira, que decorre o processo de reabilitação da Barragem de Cambambe, que se prevê ser concluída no final de 2015.
"Com a conclusão deste projecto e a partir de 2016, o Aproveitamento Hidroeléctrico de Cambambe passará a ter uma capacidade instalada de 960 MW, contra os 180 MW actuais", referiu.
Sobre o processo construção e modernização de aproveitamentos hidroeléctricos no país, o ministro destacou os trabalhos de reabilitação da Barragem do Gove, na província do Huambo, que está já a funcionar com uma capacidade instalada de 60 MW, bem como a Barragem da Matala, província da Huíla, que beneficia de obras de melhorias.
"Foram reabilitadas também as barragens de Lomaum e das Mabubas, que tinham sido destruídas durante a guerra, se bem que a Barragem de Lomaum ainda não está a produzir energia, porque está a ser colocada a linha de transporte entre Lomaum e Benguela, que será concluída em Abril de 2014", aventou.
Informou que o Minea está a realizar um plano de desenvolvimento de infra-estruturas que vai permitir, até 2025, que o país atinja os 9 mil MW de capacidade instalada, sendo esse o grande desafio do sector.
Angop / Expansão