"É bem-vinda a decisão de o calendário escolar começar em setembro e terminar em junho e julho, portanto subscrevemos e vínhamos defendendo isso mesmo", afirmou Guilherme Silva, presidente do Sinprof, que considera que neste novo calendário os alunos não serão penalizados durante a época chuvosa.

A decisão foi tomada esta quarta-feira, na 9ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, João Lourenço.

O Sinprof considera que foi tomada "uma boa decisão" e adianta que a organização representativa dos docentes subscreve o novo calendário escolar aprovado e revela que vinha "manifestando isso desde maio passado em documentos apresentados ao Ministério da Educação e ao Presidente da República", afirmou à Lusa, o presidente, Guilherme Silva.

Angola passou para o calendário da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) em 1999 com o objetivo da integração regional e da circulação dos docentes e discentes, "mas não temos tido ganhos nessa circulação regional e até temos constatado que essa integração tem sido incipiente, mesmo do ponto de vista económico, sobretudo porque grande parte dos nossos estudantes bolseiros estão mais no hemisfério norte", revelou Guilherme Silva.

As aulas no ensino geral e subsetor do ensino universitário, suspensas desde março passado devido à covid-19, retomam, gradualmente, a partir da próxima segunda-feira, 05 de outubro.

O Calendário Escolar Quadro aprovado na quarta-feira deve vigorar em todas as instituições de ensino públicas, público-privadas e privadas com a finalidade de fixar o período letivo, preparar o ano letivo, determinar os momentos solenes, atividades escolares, letivas, de avaliação e os períodos de interrupções e férias.