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Angola

IFB quer reforçar acções de formação junto da banca privada angolana

LANÇADOS 50 NOVOS CURSOS

Bancos privados têm sido quem mais procura acções ministradas pelo Instituto de Formação Bancária, revela o director-geral. Cursos de pós-graduação serão lançados em breve.

O Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA) quer reforçar a sua acção junto de bancos públicos, revela o director-geral da instituição. Em entrevista concedida por e-mail, Cruz Sebastião dos Santos afirma que a banca privada tem sido quem mais procura acções de formação da entidade, que, entretanto, lançou 50 novos cursos que abrangem várias províncias.

"Durante os últimos anos, a maior procura foi por parte de entidades particulares, tendência que pretendemos inverter", afirma o responsável, sublinhando que o principal objectivo do IFBA é "a satisfação das necessidade de formação e desenvolvimento dos colaboradores dos bancos associados".

O organismo lançou recentemente um programa de 50 novos cursos de formação, aprovados em Abril em assembleia-geral do IFBA, revela o director-geral, adiantando que "serão realizados inicialmente em Luanda, não se descartando que se estendam a outras províncias, como Benguela, Huíla e Cabinda".

As turmas são compostas por um máximo de 25 formandos, sendo os novos cursos ministrados por formadores angolanos e portugueses, no âmbito da parceria existente entre o IFBA e o Instituto de Formação Bancária de Portugal (IFB-Portugal).

Ministrados 195 cursos em 2014

No ano passado, segundo Cruz Sebastião dos Santos, o IFBA realizou um total de 195 cursos de formação de base para bancos e particulares, abrangendo 3.301 formandos e 82.660 horas. O IFBA, que tem, neste momento, 19 associados e, para além de formar bancários, também desenvolve acções destinadas a outras entidades públicas e privadas.

As acções, sublinha o director-geral, são "'de banda larga', ou seja, abrangem cursos de formação inicial, intermédia, e de executivos. Entretanto, revela, "muito em breve, o IFBA vai lançar pós-graduações". Para além de formações de índole técnico, o IFBA também aposta em acções "de âmbito comportamental", visando reduzir problemas que existem no sistema bancário, já 'denunciados' publicamente pelo próprio director-geral do IFBA.

Em Março passado, recorde-se, Cruz dos Santos admitiu à imprensa, à margem da abertura do seminário sobre Desenvolvimento do Capital Humano, Formação e Produtividade, em parceria com o IFB-Portugal, que existe "algum défice nos trabalhadores bancários, principalmente nos recém-admitidos, naquilo que são principalmente questões ligadas à ética".

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