A previsão inscrita na proposta apresentada pelo executivo apresenta um valor quase 2 pontos percentuais acima do estimado pelo Fundo Monetário Internacional num relatório do mês passado (6,3%).

A oposição dividiu-se entre o vota contra (UNIOTA e FNLA) e a abstenção (CASA-CE e PRS).

De acordo com o ministro das Finanças, Armando Manuel, que apresentou a proposta do Orçamento Geral do Estado 2014, Angola continua fortemente dependente do sector petrolífero, que tem um peso significativo nas receitas do Estado, e com a expectativa de superar os dois milhões de barris diários em 2015, depois de uma desaceleração para 1,78 este ano e 1,76 milhões em 2014.

As receitas e despesas da proposta de lei para o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2014 estão estimadas em 7,2 biliões de kuanzas (53,8 mil milhões de euros).

Armando Manuel reafirmou que as prioridades vão para o sector social (30% das despesas), corresponde a cerca de 54% do PIB angolano.

Quanto à taxa de inflação prevista para 2014, Armando Manuel disse esperar que se situe entre os 7% e os 9%.

A proposta de orçamento vai agora ser debatida a nível das comissões, subindo de novo a plenário, para votação final e global em sessão marcada para o próximo dia 28.

Lusa / Expansão