Município de Viana é exemplo de civismo no dia de voto
Ruas quase desertas e limpas, poucos táxis na rua e ausência de vendedoras mudaram o quadro da periferia. "Parece uma outra Luanda", desabafou um cidadão eleitor ao Expansão. Em Viana, o apelo para o regresso a casa após o voto obteve eco junto da população.
As primeiras horas do dia foram bastante calmas, no município de Viana. Foi o período escolhido pelos mais adultos para votarem, pelo menos, foi o que o Expansão verificou nas zonas por onde passou durante a manha.
A partir das 15h00, começou a haver uma maior adesão dos jovens eleitores. Desenharam-se, a partir daí, filas em várias assembleias de voto. Entretanto, a resposta das mesas de voto nas várias assembleias instaladas no município de Viana ao aumento da afluência é pontuado pela palavra de ordem 'um chegou, votou'.
Pelo menos até àquela hora, as filas nunca chegaram a ter mais de seis pessoas e a resposta dada pelas mesas de voto foi sendo rápida e eficaz, despachando quase de imediato os eleitores.
Outro aspecto que mereceu a nossa atenção foi o ambiente calmo vivido. As zonas periféricas da cidade satélite de Luanda parecem 'santificadas' pelo direito ao voto. Um município que costuma ser muito agitado, em dias de feriado nacional ou de tolerância de ponto, estava numa calma pouco comum.
Ruas quase desertas e limpas, poucos táxis na rua e ausência de vendedoras 'transfiguraram' a periferia da capital. "Parece uma outra Luanda", desabafou um cidadão eleitor ao Expansão, surpreso com o cenário observado. Em Viana, o apelo para o regresso a casa após o voto obteve eco junto da população.