O líder da UNITA, maior partido na oposição, afirmou que "em pouco mais de um ano", após a tomada de posse do Presidente João Lourenço, em Setembro de 2017, o País ficou mais pobre, ante "às medidas populistas" do sucessor de José Eduardo dos Santos, que nada têm contribuído para melhoria das condições de vida da população e da situação económica que o País atravessa nos últimos anos.

Numa intervenção de pouco mais de uma hora, feita na sede do partido, na tarde desta quinta- feira, Isaías Samakuva lembrou que "a situação económica de crise que afecta as famílias angolanas não se resolve com meia dúzia de prisões mediáticas nem com medidas de marketing político", disse, numa referência aos arguidos de luxo da nova era da justiça angolana, entre os quais José Filomeno dos Santos, ex-presidente do Fundo Soberano e filho do ex-chefe de Estado, Norberto Garcia, ex-porta-voz do MPLA e antigo director da Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP), o suíço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, dono da Quantum Global, única gestora dos activos do Fundo Soberano de Angola (FSDEA), Augusto Tomás da Silva, ex-ministro dos Transportes e o ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Valter Filipe da Silva.

Para Samakuva, a associação criminosa não se limitou apenas a fraudes financeiras. "A mudança do ambiente político e económico exige que sejam investigados muito mais crimes, incluindo os "actos de quadrilha", traição e de corrupção eleitoral, a seu tempo denunciados à Procuradoria- Geral da República, para se apurarem responsabilidades e garantir-se a transparência e integridade dos futuros processos eleitorais", disse. (...)

(Leia o artigo integral na edição 507 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Janeiro de 2019, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)