De acordo com o regulador, a pandemia da Covid-19 "matou" os jogos de sala e casinos, estando apenas a operar as empresas licenciadas para a exploração de jogos sociais em Angola, onde se incluem as apostas desportivas à cota.

O ISJ reconhece que face às medidas impostas pela Covid-19, materializadas inicialmente com a entrada em vigor do Estado de Emergência, ao abrigo do Decreto Presidencial n.º 81/20, de 25 de Março de 2020, e reconduzidas pelos sucessivos decretos presidenciais sobre o estado de calamidade, os casinos e salas de jogo que exploram a modalidade de jogos de fortuna ou azar têm a actividade suspensa.

De acordo com o mapa de impostos pagos em 2020, 22 empresas de diferentes modalidades de apostas estiveram no activo e, deste total, apenas quatro pagaram os impostos que renderam aos cofres do Estado 590 milhões Kz. No segundo semestre do ano passado, apenas a Mota Tavares & Barros e a Premier Bet contribuíram para o fisco.

Quanto à suspensão das actividades dos casinos, o presidente da Ajogos, Valódia Salvador, afirma que nunca deveria ter sido efectivada, porque a medida do Governo conduziu ao desemprego mais de 10 mil angolanos.

(Leia o artigo integral na edição 624 do Expansão, de sexta-feira, dia 14 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)