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Angola

Angola oferece-se para explorar petróleo no Senegal

VISITA OFICIAL DO PRESIDENTE MACKY SALL

O presidente da República João Lourenço disponibilizou os meios e as instituições nacionais ligadas ao sector dos petróleos para ajudar o Senegal no trabalho de prospeção e produção de crude.

O Presidente João Lourenço disse, na quarta-feira, que Angola vai disponibilizar toda a sua longa experiência em matéria de exploração de petróleo para ajudar o Senegal a entrar neste mercado e obter sucesso. "O Senegal pode contar com Angola na troca de experiências. Temos um Instituto de Petróleos e, além da Sonangol, temos a Agência Nacional de Petróleo e Gás que funciona como concessionária", acrescentou.

João Lourenço abriu também a porta à entrada de investidores senegaleses no País, tendo realçado que existe o interesse em trabalhar de forma conjugada para que se encontrem as melhores vias para o desenvolvimento de uma "cooperação sólida e dinâmica" com o Senegal.

Os dois países assinaram também acordos de cooperação nos sectores da Justiça, Comércio, Turismo, Petróleo e Energias, Promoção e Protecção de Investimentos, visando o reforço das relações entre os dois países. No discurso na Assembleia Nacional em sessão solene especial, o Presidente do Senegal, Macky Sall, manifestou a necessidade de uma nova ordem mundial, porque a actual tornou-se obsoleta.

Solicitou ainda uma melhor representação de África ao nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um maior acesso dos países africanos às fontes de desenvolvimento. "Neste espírito, o momento é de dar um lugar a África, reservado à União Africana no quadro do G20, sendo uma exigência de justiça e de equidade", vincou Sall, que falou à imprensa no Palácio Presidencial, em Luanda, ao lado de João Lourenço.

Sobre a necessidade de reformulação urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, os dois estadistas concordaram que os membros permanentes são, na sua maioria, as grandes potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial, que terminou há 77 anos, e não representam os interesses de África, da América Latina e de parte da Ásia