ARSEG empenhada na aprovação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira
Filomena Manjata, Administradora Executiva da ARSEG, fez o discurso de encerramento do IX Fórum Seguros Expansão, onde projectou os projectos que a instituição está a desenvolver, com destaque para a norma regulamentar dos microsseguros e a nova Lei de Fundos e Pensões.
A admnistradora executiva da ARSEG, Filomena Manjata, no seu discurso de encerramento do IX Fórum Seguros confirmou que está em fase de aprovação a Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF), que explicou "será um marco na democratização do sistema financeiro, onde o sector de seguros ocupará um papel central, garantindo que cada angolano, de norte a sul, do mar ao leste, tenha à sua disposição, não apenas serviços bancários e meios de pagamentos, mas também a protecção vital contra riscos a que estão expostos".
Não sendo a única entidade envolvida, a ARSEG está "está profundamente envolvida na construção desta estratégia, que visa impulsionar o País para um novo patamar de segurança e estabilidade financeira preparando o terreno para um futuro de maior equidade, prosperidade e resiliência", referiu.
Acrescente-se que a taxa de penetração dos seguros é das mais baixas da nossa região, apenas 0,6%, pelo que é necessário promover igualmente campanhas de sensibilização, junto das escolas, das universidades, da sociedade civil, do sector empresarial público e privado. O regulador está também a trabalhar com o ministério da Educação no sentido de fazerem parte dos currículos escolares, matérias relacionadas com o sector dos seguros.
Filomena Manjata anunciou também outros projectos que a instituição está a desenvolver, destacando o projecto de revisão do estatuto do Fundo de Garantia Automóvel (FGA), depois de terem sido assinado um protocolo com a Polícia Nacional e um contrato com a empresa Met-Care. "Planificamos expandir o FGA a nível nacional, garantindo uma cobertura que proteja todos os cidadãos. Pretendemos também alargar o âmbito de cobertura do FGA para atender as vítimas de sinistralidade rodoviária mesmo quando o condutor é desconhecido, assegurando que nenhuma vítima fique desamparada nessas circunstâncias.", referiu.
Leia o artigo integral na edição 801 do Expansão, de sexta-feira, dia 08 de Novembro de 2024, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)