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Angola

Joe Biden adia visita a Angola e à Alemanha

Devido a furacões que atingem os EUA

Biden cancelou viagens à Alemanha e a Angola para ficar a acompanhar trajectória e efeitos do furacão Milton. Tempestade pode ser a "pior dos últimos 100 anos", avisou o Presidente. A visita de Biden a Angola estava prevista para se realizar na próxima semana, de 13 a 15 de outubro, enquanto a visita à Alemanha estava prevista entre 10 e 12 de Outubro.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, adiou a visita a Angola, prevista para a próxima semana, anunciou hoje a Casa Branca, justificando com os impactos de furacões que afectam várias regiões norte-americanas. Joe Biden Também adiou a viagem à Alemanha.

A visita de Biden a Angola estava prevista para se realizar na próxima semana, de 13 a 15 de Outubro, enquanto a visita à Alemanha estava prevista entre 10 e 12 de Outubro. Assim, Biden, de 81 anos, deveria ter partido na quinta-feira para a sua viagem de despedida à Alemanha, um aliado fundamental, onde se deveria encontrar com os líderes europeus para reforçar o apoio à luta da Ucrânia contra a Rússia. Mas partir com a aproximação de um furacão teria representado graves riscos políticos no seu país, apenas 28 dias antes de uma eleição presidencial apertada nos EUA.

Entretanto, o furacão Milton obrigou o Joe Biden a emitir, esta terça-feira, um sério alerta à população, uma vez que poderá tornar-se uma "das piores tempestades" que passará pelo país nos últimos cem anos. O furacão deve passar pela Florida e Joe Biden avisou que será uma "questão de vida ou de morte", apelando à população para que abandone as regiões por onde a intempérie deverá passar: "O tempo para sair é agora, agora, agora".

O furacão Milton passou de categoria 1 a 5 em apenas 24 horas, algo muito raro neste tipo de fenómenos. E surge apenas uma semana depois do furacão Helene ter deixado um rasto de destruição por todo o sul dos Estados Unidos, tornando-se o segundo pior furacão de sempre depois do Katrina. Espera-se que o Milton cruze a Florida e cause inundações, além dos seus ventos poderem voltar a arrastar casas e árvores. Os primeiros efeitos já estão a chegar à costa, onde a ondulação começou a fazer os primeiros estragos.

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