A produção da água potável é feita a partir de quatro tanques construídos horizontalmente, com num sistema de evaporação por extração solar, produzindo mais de 200 litros de água potável dia, numa primeira fase. A unidade foi colocada no bairro do Buraco e vai apoiar cerca de 500 moradores.

O coordenador do projecto, António Barros Chivango, disse aos jornalistas terem construído um protótipo de engenharia hidráulica, avaliação paramétrica e que permitiu a possibilidade da produção deste modelo. Que agora irá ser replicado em outros locais da península do Mussulo, de acordo com o o administrador de Talatona, Augusto Duarte.

Este projecto, iniciado a quatro meses, é de um grupo de jovens engenheiros recém formados nas Universidades Agostinho Neto, Católica e ISPTEC e tem um custo de seis milhões de kwanzas. Se a unidade foi produzida em série o valor poderá ser mais baixo, o que o torna bastante competitivo para resolução do problema de abastecimento de água potável em comunidades próximas do mar

A este propósito, o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, anunciou que este projecto piloto vai se alargar para províncias próximas do mar, como Namibe e Benguela. Referiu igualmente que um dos grandes problemas para o fomento do turismo e a falta de água e energia eléctrica, tendo salientado que o aumento dos preços dos hotéis e similares tem também a ver com as dificuldades para adquirir estes produtos.