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Mercados continuam reféns da Covid-19

Semana de 15 a 20 de Janeiro

Os mercados financeiros negociaram em terreno negativo nos últimos sete dias, muito devido aos receios em relação à evolução da pandemia da Covid-19 que tem obrigado a que muitos países voltem a entrar em novos confinamentos.

No mercado petrolífero, o Brent teve uma queda semanal de cerca de 0,49% para 56,30 USD por barril. A incerteza quanto aos próximos impactos da pandemia no consumo de petróleo tem pressionado as negociações da matéria-prima. Nesta semana, o American Petroleum Institute revelou um aumento nos stocks de gasolina nos EUA, o que reforçou os receios de diminuição do consumo de combustíveis. Por seu lado, a Agência Internacional de Energia cortou a sua estimativa de consumo para este trimestre em 600 mil barris por dia e projectou uma ligeira queda em relação ao final do ano passado.

Nos mercados accionistas, as bolsas negociaram na generalidade em terreno negativo. Além da propagação da Covid-19, a má performance das bolsas nesta semana é justificada sobretudo, pelo regresso das tensões entre os EUA e a China, devido à revogação das licenças dos fornecedores da Huawei e também dúvidas sobre a efectivação do novo pacote de estímulos nos EUA.

Entre outros acontecimentos relevantes da semana, destaque para os dados que apontam um crescimento da economia da China na ordem dos 2,3% em 2020. Apesar disso, representa o ritmo mais lento de crescimento dos últimos 44 anos. Na Europa, também já foram divulgados dados sobre o crescimento da maior economia da Zona Euro, a Alemanha, que em 2020 teve uma contracção de 5%, a maior queda desde 2009.

(Leia o artigo integral na edição 608 do Expansão, de sexta-feira, dia 22 de Janeiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)