Britânicos enfrentam multa de 900 mil USD
A empresa britânica LGL Trustees Ltd arrisca-se a ser penalizada pelo Tribunal de Jersey (Reino Unido) com uma multa de 650.000 libras, equivalente a 900 mil USD, por não ter reconhecido riscos "óbvios" de lavagem de dinheiro em negócios com a Quantum Global do suiço-angolano Jean-Claude Bastos de Morais, antigo gestor de activos do Fundo Soberano de Angola.
A LGL Trustees Ltd, representada por Anthony Pitcher, presidente do conselho de administração, e John Pirouet, CEO, compareceram no início da semana no tribunal real de Jersey depois de em Dezembro do ano passado se terem declarado culpados de duas acusações.
Em 2010, a empresa criou uma estrutura de "parceria limitada" que seria gerida por Jean-Claude Bastos de Morais, o cidadão suíço-angolano que dirigia um negócio de investimento situado na Suíça chamado Quantum Global. A Quantum Global foi escolhida em 2009 pelo Conselho de Ministros angolano para negociar a compra de investimentos imobiliários nos quais o Estado angolano poderia investir.
O procurador-geral Matthew Jowitt, disse que a LGL não reconheceu "numerosas bandeiras vermelhas". Ele acrescentou que dada a natureza arriscada do acordo tornou-se evidente que a LGL devia terminar o seu relacionamento com a Quantum Global quando o filho do Ex-presidente angolano, José Filomeno dos Santos, e Bastos de Morais enfrentaram processos por supostamente se apropriarem de fundos públicos.
(Leia o artigo integral na edição 612 do Expansão, de sexta-feira, dia 19 de Fevereiro de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)