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Opinião

O hambúrguer de gorduras insanas projectado para 2022

Ideias e Visões

Nos últimos dias, o país vem assistindo reposicionamentos das forças políticas tendo em vista 2022. O clima aquece e os partidos da oposição, em tom de campanha, direccionam as suas artilharias ao principal obstáculo para aspiração ao Palácio da Cidade Alta.

Atrelado a ela vem um movimento juvenil, fragmentário, ancorado na dita sociedade civil que, em alguns casos, dá sinais claros de autoritarismo, sem compromissos, às vezes, despido de valores democráticos elementares.

Há, em tudo isso, interesses díspares em jogo, mas também forças políticas e organizações discordantes, mas meticulosas, que fazem a leitura do cenário e procuram mobilizar vários sectores da sociedade.

No dia 13 de Março de 2021, a UNITA comemorou o seu 55.º aniversário e, tal como outros partidos, procurou marcar terreno e acenou ao eleitorado do Uíge. Soma-se a isso, também, a recente entrevista de Adalberto da Costa Júnior (ACJ) à Rádio MFM.

No Uíge, ACJ destilou entusiasmo pelo surgimento da frente ampla com diferentes forças políticas e organizações da sociedade civil para montar um aparato maciço de relações políticas e quebrar o ciclo hegemónico do MPLA no poder.

Mas, olhando para esse cenário, sem preconceitos, nota-se que nada está claro. Há uma convivência turva, conturbada dos partidos, sobressaem comportamentos incongruentes e, por vezes, até anti-democráticos. Parece que a oposição e os aliados vivem em agonia.

Entusiasmados, cantam e festejam, aos quatro ventos, o manancial de problemas que o MPLA enfrenta. Não indicam caminhos, nem solidez ou clarividência para alternativa. Exalam incompetência para chegar ao poder em 2022.

*Docente universitário

(Leia o artigo integral na edição 617 do Expansão, de sexta-feira, dia 26 de Março de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)