01. Trabalho remoto & trabalho no escritório: propositadamente escrevo trabalho remoto em vez de trabalho em casa. Por uma razão muito simples. Não é por não ir para o escritório, que o colaborador tem de ficar em casa. O que ele tem é de trabalhar, e isso poderá fazê-lo de qualquer lugar. Seja num espaço de coworking, numa esplanada, ou noutro qualquer lugar. Desde que faça o que tem de fazer, sem perda de produtividade. Por outro lado, o escritório é também uma opção e deixa de ser uma obrigatoriedade 5 dias por semana. Na minha opinião, 100% remoto, não é o ideal, mas sim um equilíbrio entre ambos os modelos. Sem pressão e sem obrigações. Aliás, a única obrigação é mesmo fazer o seu trabalho.

02. Horário de trabalho: no seguimento do ponto anterior, e desde que o colaborador participe nas reuniões que tem de participar e desde que esteja disponível para a sua equipa, importa mesmo escolher o horário que lhe for mais conveniente. Qual a razão de ter de trabalhar das 9h às 18h, se pode começar e terminar mais cedo? Ou fazer pausas a meio do dia para dar atenção à família, animais de estimação, atividade física ou dar um mergulho? Da mesma forma que a ideia das 8 horas diárias tem de ser revista para um modelo em que o colaborador cumpra o que tem de fazer. Certamente que com esta flexibilidade, ele vai dar sempre o "extra mile" muitas vezes necessário e com um sorriso no rosto.

*Expert in Human Resources & Entrepreneur, Certified Coach PLD19, Harvard Business School Alumni

(Leia o artigo integral na edição 625 do Expansão, de sexta-feira, dia 21 de Maio de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)