Em relação aos restantes administradores executivos, regista-se a saída de Vanessa Simões (que na semana passada tinha sido nomeada para presidente do Conselho de Administração da CMC - Comissão do Mercado de Capitais) e a entrada de Kalussevico Miguel. Odair Costa, Cristina Lourenço e Dilson Gaspar mantêm-se como administradores executivos. Rodrigo Kinsukulu continua como administrador não-executivo para o quinquénio 2022-2026.

Nos restantes órgão sociais da Bodiva, Francisco José Maria, ex-PCA da Sonangol, continua como presidente da mesa da Assembleia Geral, que mantém o vice-presidente Carlos Pinto. O Conselho Fiscal, apesar de manter Gualberto de Campos como presidente, altera a restante composição com a entrada de Manuel Pedro (1º vogal) e Polonga Fernandes (2ª vogal).

Um dos principais desafios da nova administração da Bodiva é garantir que o programa de privatizações lançado pelo Governo garanta a efectivação real de uma bolsa de valores em Angola. O primeiro passo foi dado com a Oferta Pública de Venda (OPV) de 10% do capital do banco BAI e segue-se agora 25% do capital do Caixa Angola.

Também a própria Bodiva vai privatizar 30% do seu capital, num processo que está em andamento. A Assembleia Geral da Bodiva que elegeu os novos membros dos órgãos sociais aconteceu no dia 23 de Setembro. A Bodiva é uma sociedade anónima, com sede em Luanda, detida 100% pelo Estado, através do Ministério das Finanças, regendo-se ao abrigo da Lei das Sociedades Comerciais.