O nigeriano Access Bank Plc e o britânico Standard Chartered Bank celebraram acordos para a aquisição das subsidiárias do Standard Chartered em Angola, Camarões, Gâmbia e Serra Leoa, bem como do seu negócio de "consumer, Private & Business Banking" na Tanzânia. Entretanto, cada transacção continua sujeita à aprovação das respectivas entidades reguladoras locais e da entidade reguladora bancária da Nigéria, soube o Expansão através de uma nota.

O anúncio foi feito hoje na sede do Standard Chartered em Londres, na presença de altos representantes de ambos os bancos. Assinado por Sunil Kaushal, CEO Regional, África e Médio Oriente, Standard Chartered e Roosevelt Ogbonna em representação do Access Bank.

O acordo para a venda do negócio do banco na África Subsariana está em linha com a estratégia global do Standard Chartered, que visa alcançar eficiências operacionais, reduzir a complexidade e aumentar a escala nestas regiões.

"Temos o prazer de assinar hoje este acordo e de manifestar o nosso apreço por termos sido seleccionados como parceiro preferencial do Standard Chartered Bank através desta transacção, em que este sai de quatro mercados africanos e se concentra num só. Como um banco regional e internacional distinto, com um património rico que abrange mais de 150 anos, o Standard Chartered Bank construiu uma presença sólida nestes mercados durante mais de 100 anos", Roosevelt Ogbonna, Director-Geral do Grupo Access Bank

Por sua vez, Sunil Kaushal, CEO regional Standard Chartered Bank afirmou que esta decisão estratégica permite ao banco redireccionar recursos na região para outras áreas com um potencial de crescimento significativo, permitindo, em última análise, apoiar melhor os seus clientes.

"Esperamos trabalhar em estreita colaboração com a equipa do Access Bank nos próximos meses para concluir com êxito esta transacção, salvaguardando simultaneamente os interesses dos nossos valiosos clientes e dando prioridade aos nossos trabalhadores", disse.

Recordar que o Access Bank é actualmente maior accionista do Finibanco Angola após a compra da participação de 51% do banco português Montepio no capital social do Finibanco.