A ABANC, Associação Angolana de Bancos, comemora este ano o seu 24º aniversário, foi fundada 1998 pelos sete bancos que operavam na altura no mercado angolano - Banco de Poupança e Crédito, Banco de Fomento Exterior, Banco Totta e Açores, Banco Português do Atlântico, Banco Africano de Investimentos e Banco Comercial Angolano. Nesse mesmo ano foi também co-fundadora da Associação de Bancos da SADC.

Curiosamente teve o seu primeiro presidente apenas em 2001, Generoso de Almeida em representação do BCI por um período de três anos. Seguiu-se depois Paixão Júnior do BPC para o triénio 2004/2006, José Massano em representação do BAI entre 2007/2009 e Amílcar Silva com estatuto de independente, que esteve na presidência da associação entre 2010 e 2018. Foi depois substituído por Mário Nascimento, que se mantém hoje nesta posição. Acrescentar que fazem hoje parte da associação 26 instituições financeiras autorizadas a operar no sistema bancário angolano.

O XI Fórum Economia e Finanças será o momento mais importante das comemorações deste 24º aniversário, vai acontecer no dia 21 de Novembro, 2º feira, no Hotel Intercontinental a partir das 9:00 horas da manhã. O tema principal será a Transformação Digital dos Serviços Financeiros, que na verdade irão influenciar aquilo que será a Banca do Futuro, o tema para uma mesa redonda que está a ser preparada com os PCA"s dos principais bancos.

Cabe aqui acrescentar que a actividade bancária está a mudar bastante, com os principais serviços a serem retirados das agências e a serem efectuados por comunicação móvel, com os clientes a tratarem directamente das suas necessidades através dos equipamentos digitais em vez de se deslocarem às dependências. Esta facilidade obriga no entanto ao desenvolvimento tecnológico das instituições no sentido de darem resposta eficazes ás solicitações dos cidadãos.

Mas levanta também a questão da cibersegurança. E por isso a ABANC reservou neste fórum um espaço para falar de "Crimes Financeiros e Cibernéticos - Medidas de AML, Ciber-Resiliência e Ciber-Segurança". Recordar que a banca continua a ser o sector mais atacado por ataques informáticoss, e por isso mesmo, é também o que deu passos maiores na protecção dos seus sistemas.