À semelhança do que acontece com o Aviso 10 do Banco Nacional de Angola (BNA), criado para financiar a economia, através do PRODESI, o banco central vai obrigar os bancos comerciais a concederem crédito aos clientes que pretendam adquirir casa própria, até um valor máximo de 100 milhões Kz para casais e um máximo de 50 milhões Kz, se for a título individual.

Mas, para isso, os clientes terão de apresentar uma "estrutura complementar de garantias" à banca, elemento que condiciona uma avaliação positiva, apesar de as "garantias poderem ser pessoais, através de fianças".

De acordo com o governador do BNA, José de Lima Massano, que falava na reunião da comissão económica do Conselho de ministros, este "Aviso permite que os bancos comerciais tenham um período de até 60 dias para se organizarem e criarem estruturas" para oferecerem o crédito à habitação ou à construção". Estes créditos terão maturidade máxima de 25 anos e taxas de juros não superiores a 7%. Um valor inferior ao que foi estabelecido, de 8,5%, nas negociações com a Associação Angolana de Bancos (ABANC), na altura em que se abordou a criação deste instrumento.

O instrutivo pode fazer com que as pessoas "corram" para a banca comercial para acederem ao crédito à habitação pelo facto de as taxas juro estarem muito abaixo das taxas de juro praticadas tradicionalmente nas propostas que a banca apresenta aos clientes, como explica fonte do Expansão ligada à banca.

(Leia o artigo integral na edição 668 do Expansão, de sexta-feira, dia 1 de Abril de 2022, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)