Um total de 124 países, entre os quais Angola, assinaram a Declaração de Glasgow, Escócia, sobre florestas e uso do solo, dotado de financiamento público e privado na ordem dos 19,3 mil milhões de EUR para combater a desflorestação até 2030. Dos mil milhões EUR que a Comissão Europeia vai canalizar para o programa, 250 milhões EUR irão para a bacia do Congo e serão aplicados em oito países: Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, República do Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Burundi e Rwanda. Angola fica de fora desta parcela de financiamento europeu, que, segundo a presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, será aplicado nos próximos cinco anos num programa essencial para alcançar o objectivo de limitar o aquecimento global.

Esta foi uma das medidas concretas anunciadas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), que se realiza até 12 de Novembro, em Glasgow, e cujo fracasso na obtenção de consensos e na concretização de compromissos é temido por muitos dos participantes, incluindo o anfitrião Boris Johnson. Citando o famoso espião 007, James Bond, o primeiro-ministro do Reino Unido sublinhou que "é tempo de agir", no arranque da COP26. Para Johnson, todas as promessas feitas" desde a assinatura do Acordo de Paris sobre o Clima, de 2015, serão só "só blá- -blá-blá", como afirma a jovem ambientalista Greta Thunberg, "se não for real e não frear as mudanças climáticas".

(Leia o artigo integral na edição 649 do Expansão, de sexta-feira, dia 05 de Novembro 2021, em papel ou versão digital com pagamento em kwanzas. Saiba mais aqui)