E dá um impulso à integração económica, ao abrir caminho para um sistema combinado de transportes no continente que integra o Porto do Lobito e os Caminhos de Ferro de Benguela.

Antes da construção da infraestrutura de betão, que suporta 923 metros de asfalto, a travessia de um país para o outro era feita por meio de duas balsas que transportavam camiões e mercadorias, em condições de elevado risco de perda de vidas e mercadorias.

A ponte, baptizada com o nome de Kazungula, homónimo da localidade zambiana na fronteira, foi erguida com 10 anos de atraso. No entanto, os benefícios da sua construção são por demais evidentes. Se anteriormente, os camionistas tinham de esperar vários dias para atravessar o Zambeze, numa das balsas que permitiam apenas um tráfego diário de 100 viaturas, com a inauguração da Kazungula são esperadas 250 viaturas diariamente, das 06h00 às 22h00.

Ao longo de anos de travessia pelo método das balsas, diversas embarcações afundaram e vários camiões foram arrastados pelas águas agitadas do rio Zambeze. Um dos acontecimentos mais marcantes foi a morte por afogamento de 18 pessoas, ocorrida em 2003, depois de uma balsa se ter desequilibrado em virtude do peso de um camião.

(Leia o artigo integral na edição 629 do Expansão, de sexta-feira, dia 18 de Junho de 2021, em papel ou versão digital com pagamento em Kwanzas. Saiba mais aqui)