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Petróleo sobe mais de 6% numa semana

SEMANA DE 13 A 18 DE OUTUBRO

Os índices bolsistas negociaram sem tendência definida, devido à divulgação de bons dados económicos e à proibição de exportação de semicondutores norte-americanos para a China.

Os preços do petróleo tiveram uma semana de ganhos, com o WTI em Nova York a subir 5,93% para 88,44 dólares por barril até quarta-feira, e o Brent em Londres a valorizar 6,86% para 91,71 dólares por barril.

Os preços vinham a negociar em queda até segunda-feira, sustentando pelas notícias de que os Estados Unidos estão a negociar um acordo com a Venezuela para aliviar as sanções impostas à indústria petrolífera deste país que deverá implicar maior oferta de crude ao mercado, dado que a Venezuela possui a maior reserva de petróleo do mundo.

Entretanto, o ataque que ocorreu nesta terça-feira a um hospital da Palestina agudizou o conflito que opõe Israel e o grupo Hamas. Apesar das partes envolvidas no conflito não serem fornecedores significativos de petróleo, analistas apontam para o risco de o conflito se alargar a outros países, aumentando a tensão nesta região, que fornece mais de um terço da oferta mundial. Na terça-feira, após ter sido verificado o ataque, várias reuniões para se encontrar uma solução pacíficas ao conflito foram canceladas, o que aumentou os receios do risco vir a se materializar.

No mercado accionista, os índices bolsistas negociaram sem uma tendência definida. Nos Estados Unidos da América, destacou-se pela positiva o índice industrial Dow Jones que avançou 0,77%, devido aos dados divulgados sobre as vendas a retalho que aumentaram mais do que o esperado em Setembro. Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq recuou 0,21%, numa semana em que as empresas fabricantes de semicondutores na bolsa de Nova York perderam cerca de 73 mil milhões de dólares em capitalização de mercado, num único dia, depois do Governo dos EUA terem anunciado uma nova restrição à exportação destes componentes para a China. De notar que esta decisão, que reforça as restrições avançadas em Outubro do ano passado, visa limitar o acesso deste país aos equipamentos considerados cruciais para modelos mais avançados de inteligência artificial.

Já na Europa, o índice agregador Stoxx 600 desvalorizou 1,15%, enquanto na Ásia os índices recuaram em média 0,24%, reflectindo o aumento das tensões no Médio Oriente, que levou os investidores para activos considerados mais seguros, como o Ouro que valorizou 4,67% no período em referência e a prata que subiu 6,19%.

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